Falar de vinho e com vinho, une os homens. Em muitos lugares assume um imenso papel religioso. Na última ceia, reza a história e tradição, Jesus Cristo partilhou vinho com os seus discípulos. Beber vinho é sinónimo de concórdia, de paz.
Desde que comecei a usufruir dos benefícios da rede, a minha malha de amizades (de inimizades também) progrediu exponencialmente. O saldo obtido, ao fim de alguns anos, não foi o reconhecimento dos pretensos patrões, esses foram dispensados, mas sim conhecer diversos sujeitos.
Ao fim de muitos mails trocados, comentários partilhados em diversos blogs, surge o momento do abraço com este tipo.
No meio de uma corriqueira bucha, com uma sopa feita sem ingredientes e confecções meio absurdas, as palavras foram saindo a uma velocidade louca. Haviam demasiadas coisas para serem botadas cá fora e a porra do tempo era acanhado.
Trocaram-se ideias sobre os dois países. Vinhos brasileiros versus vinhos portugueses. O que se bebe lá e o que se bebe cá. Preços de lá e preços de cá. No ar assentou a ideia que estão a surgir muitas vinícolas lá e cá.
Fizémos uma pausa. O estômago pedia pelo caldo quente. Lá fora a chuva espalhava-se no chão, sem parar.
Por entremeio, caiu no copo um tinto alentejano (Gloria Reynolds 2004). Delicado e com boa evolução. Com cheiros e sabores frescos. Húmido, mentolado. Ideal para encerrar a noitada.
Delinearam-se caminhos. Combinou-se outra noite de copos, desta vez noutro lugar. Cansados, cada um seguiu o seu caminho.
Post Sriptum: As fotos, caseiras, atestam alguns dos despojos.
Delinearam-se caminhos. Combinou-se outra noite de copos, desta vez noutro lugar. Cansados, cada um seguiu o seu caminho.
Post Sriptum: As fotos, caseiras, atestam alguns dos despojos.
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