Sobre a Quinta do Noval, apenas tinha passado pelo meu goto o Silval que será, provavelmente, a marca para o povo (nem todo).
Chegar ao Vintage principal é tarefa hercúlea. Pedem por ele, um saco cheio de dobrados que só os nobres possuem. A sorte do plebeu é ter alguém, por perto, que por uma razão ou por outra espete em cima da mesa vinhos, ou nomes, de luxo. Abençoados.
Este pareceu-me, no arranque, algo vago em cheiros e sabores. Havia, no copo, coisas que não compreendia. Custou a abrir. E já a noite caminhava para a madrugada quando se descortinaram sensações roxas, azuis e verdes. Mirtilos, amoras e cerejas, esteva.
O paladar, ainda assim, revelou-se largo, seco, e com algum veludo e macieza. Estranhamente polido.
Estaria a padecer daquela fase estranha e indefinida por que passam os vintages, em determinado momento das suas vidas? Que falem os entendidos... Nota Pessoal: 16
Comentários
Um Noval com 6 anos já aberto?!?!?!?
Mas sou um assumido consumidor de vintages novos. Mas este estava mesmo fechadinho...