É outro que conhecia, apenas, através da literatura. Parece que tem a particularidade de ser proveniente de vinhas plantadas em grande altitude. Segundo consta, ou segundo a história contada, são as mais altas do mundo. De grosso modo, serviu para enriquecer o meu portefólio enófilo.
O vinho, esse, largava intensos aromas a frutos pretos ou, seguindo a moda, frutos azuis. Frutos, esses, temperados com especiarias. Talvez cravinho, talvez alcaçuz e talvez pimenta. Continuando com o talvez, começo acreditar que todos aqueles que falam sobre vinho alicerçam o seu conhecimento seguindo a lógica do quiçá. Ter certezas, neste meio, é uma enorme carga de trabalhos. A subjectividade que a análise de vinho encerra é quase desmedida. Uma fé.
Continuando, fiquei, ainda, com a ideia que havia, por ali, canela, café e baunilha. Uma panóplia de aromas muito novo mundista.
O sabor é amplo, com chocolate e tostados. Consegue ser seco e fresco. Peca, no entanto, por insistir, em demasia, no mesmo timbre, acabando por tornar-se unidirecional.
Um tinto demasiado limpo e sem arestas, fazendo supor que tinha sido feito por medida. Nota Pessoal: 16
O sabor é amplo, com chocolate e tostados. Consegue ser seco e fresco. Peca, no entanto, por insistir, em demasia, no mesmo timbre, acabando por tornar-se unidirecional.
Um tinto demasiado limpo e sem arestas, fazendo supor que tinha sido feito por medida. Nota Pessoal: 16
Comentários
PS: eu utilizo muito o "talvez" quando chamado a dar uma opiniao sobre um vinho... Infelizmente a minha experiencia, por enquanto e por muito que me esforce, nao da ainda para ter certezas...
Um forte abraço