Bom, serve apenas para aumentar o meu ranking internacional. Sempre anima, também, o ego e mostra aos amigos a grandiosidade da pretensa capacidade para conhecer este mundo e o outro. O gajo até prova vinhos lá de fora.
O vinho, este, é Sul Africano e por consequência iremos estar por breves instantes dentro da moda e alinhado com as diversas reportagens que se vão fazendo a partir da África do Sul.
Avancemos com o suposto artigo a partir de mais uma desejada nota de prova, tanto ao gosto dos nossos detractores.
O cheiro que exalava era composto, ou não, por um conjunto de partículas que colocaram a mona a cismar com notas herbáceas, fazendo-a pensar nos nossos saudosos pimentos. Apimentou-se, ainda mais, com uma enorme carrada de especiarias indiferenciadas. Como o povo costuma dizer: para todos os gostos e feitios.
Com o aprofundar do contacto, o exotismo adensou-se, apagando a eventual probabilidade de ser português. Havia, ali, muita coisa que não era nossa (acho). Falta falar da fruta: tez completamente negra, sumarenta e escorreita.
O sabor revelou-se gordo, manteigado, amplo. Fresco, ao mesmo tempo. Guloso e quase viciante. E acho que o mais importante já foi dito. Nota Pessoal: 16
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