Usando terminologia muito ao gosto de políticos, de jornalistas encartados e opinadadores, estamos na reentré. Terminadas as férias, ultrapassado o longo vazio que dá sinais em Maio e se prolonga até meados de Setembro, parece-me que nas últimas passadas de 2010, e eventualmente durante o próximo ano, as hostes enófilas, profissionais ou não, vão arrastar-se pelos cantos, bocejando e adormecendo quando calha e apetece. Não creio que surja qualquer acontecimento, evento ou chegada triunfante. Iremos fatídicamente falar dos mesmos assuntos, reproduzindo a mesma argumentação, vivendo de clichês e lugares comuns até à derradeira implusão.
Mudando de tema e continuando a vestir roupa de conhecedor além terra, largo mais uma sugestão ou simplesmente, como queiram, mais um exemplo de inocuidade enófila, dado que o vinho em causa não deve habitar por estas terras ocidentais. O nome é completamente abominável e de leitura impossível, mas para o caso não interessa.
Ele é muito citrino, fresco, sadio, agradavelmente leve, conseguindo combinar, muito bem, o peso do mel com a delicadeza das líchias. De uma limpeza e sinceridade digna. Alguém conhece?
Comentários
Que vinhos andas a beber, pá??
Grande abraço
Forte abraço