É, para mim, uma das novas coqueluches da enófilia nacional. JPM atribuiu-lhe, se não estou em erro, a qualificação de melhor vinho branco, de mesa, da região (da Madeira). Podendo ele estar certo, julgo que podia ter arriscado mais um pouco. Podia, talvez, não sei, enfiá-lo no saco da surpresas nacionais. Talvez, não sei.
A título pessoal é um vinho que carrega em si um conjunto de sensações que gosto de sentir. Consegue comportar-se como um vinho diferente, um pouco distante da norma continental.
A fruta, que é de aparência tendencialmente citrina, actua de forma branda, sem exageros exóticos, quiçá extravagantes. O tempero do sal dá-lhe um aspecto marítimo, atlântico. Depois, e não menos importante, a carga vegetal que apresenta ajuda a potenciar a limpidez, a pureza do vinho.
É um branco despido de acessórios pesados e que vale, acima de tudo e ainda bem, pela sua simplicidade anacrónica.
É um branco despido de acessórios pesados e que vale, acima de tudo e ainda bem, pela sua simplicidade anacrónica.
Após duas colheitas, teremos descoberto o verdadeiro verdelho? Falem os entendidos...
Post Scriptum: Vinho enviado pelo Produtor.
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