Este post, como tantos outros que vou largando sem qualquer destino na atmosfera, estará, com toda a certeza, carregado de subjectividade, coberto de total parcialidade, alambazado de sensações pessoais. Direi, sem receio e despojado de todo e qualquer tique pseudo-crítico, que gosto de soltar para a arena, um chorrilho de emoções, muito próprias da minha personalidade, sem qualquer fundamentação, sem qualquer nexo, sem qualquer preocupação. Peito rasgado.
Passados 11 anos é aberta a última garrafa. Num acto de desespero, em que o vício é levado ao extremo, verto para o copo torrentes de vinho completamente desgovernadas. Eu, sujeito passivo, deleito-me ao vê-las cairem na goela.
Que fino vinho! Que saboroso vinho! Sem evidências, sem adornos, despido de modernidades, de urbanismos mal programados. Tão inocente, tão generoso, tão suave, tão dócil, tão eloquente, tão macio, tão perfumado. Um jogo de emoções que quase não acaba.
Apraz-me dizer, arrebatado, que andamos infelizmente distraídos com outras coisas.
Apraz-me dizer, arrebatado, que andamos infelizmente distraídos com outras coisas.
Comentários
Ainda me resta uma garrafa Qta do Corujão Grande escolha 2004. Não sei se a abra ou se a guarde.
Que me dizes?
Abraço
Abraço Dãozense :)
Quinta do Corujão Garrafeira 2005 = 9,90 €
Quinta do Corujão Grande Escolha 2004 = 19,50 €
Valem os cêntimos todos?
Abraço.
Só lhe posso responder a título muito pessoal e tendo em conta o que gosto. Sim vale.
Um abraço