Semana encerrada. Foi dura, atribulada, cheia de enviesamentos. Abastada de truques perversos. Malvado jogo que não tem regras limpas, claras. Vivemos uma guerra de atiradores furtivos, que não disparam olhos nos olhos. Abatem por trás, covardemente.
Cai, bendito, o vinho no copo. Amacia o corpo golpeado, relaxa o espírito, adormece a dor. Desperta, atiça outros estados. Faz-nos ver que a vida pode ser doce, melodiosa.
De mão dada, o vinho leva-me por cantos e recantos decorados, discretamente, com flores, com muitos apontamentos vindos da natureza. Pura! Sem manipulações, sem estradas, sem o digital, sem a fibra, sem plástico. Um suspiro, um cerrar de olhos! Tudo tão simples, tão simples. Correndo o risco de reincidir mais uma vez, digo que andamos tão distante destas coisas. Estoiramos os poucos minutos, as poucas horas, a pouca vida que temos, em volta de matérias sem sentido. Estupidez!
O vinho, esse, foi desaparecendo da garrafa e do copo, sem que alguém desse por isso. Findo, a saudade acentua-se, faz desesperar.
Post Scriptum: Vinho disponibilizado pelo Enólogo.
Post Scriptum: Vinho disponibilizado pelo Enólogo.
Comentários
Abraço
caramba, tão verdade...
Ainda é melhor que este na minha opinião. E MAIS BARATO!!
Raul Carvalho
não acredito que a sua opinião valha mais que a de Grande Mestre Raul Carvalho... :-D
Continue!