É o reduto de um produtor. É o local onde idealiza as próximas tiradas, onde magica no que vai fazer na próxima colheita. Da cabeça dele saíram alguns dos vinhos mais marcantes da minha vida como enófilo. Durante muito tempo, segui-lhe todas as pegadas.
Dobrado o ano de 2000, e sem qualquer razão aparente coloquei de lado, fui esquecendo, quase desprezando, o que surgia das mãos deste homem. Parecia que, eu, andava meio desencantado. Suspirava pelas colheitas antigas, aquelas dos anos 90, do século passado. Vinhos para aprender e ensinar, por vezes ingénuos. Em alguns casos, autênticos produtos da natureza. Francos, duros e de feição camponesa.
Agora, e apesar da distância que ainda existe entre mim e os vinhos dele, é impossível esquecer o papel que desempenharam na sua terra. Outros, depois, começaram a correr atrás.
Comentários
com o tempo tenho a certeza que voltas aos vinhos de pinhanços.
Abraço
JC
creio que sim, creio que sim
Abraço
Amanhã voarei para bem perto.