É uma relíquia. Coisa que não conhecia. Um vinho branco, alentejano, datado de 1937. Basicamente uma curiosidade. O vinho, em si, é procedente de uma zona alentejana, Alcáçovas, sem grandes tradições, que eu saiba, na feitura de vinho. Só por este facto, merece alguma atenção por parte dos enófilos.
O líquido, esse, mantinha-se na garrafa, não foi provado. Eventualmente, seria uma experiência desoladora, capaz de quebrar, com demasiada facilidade, o simbolismo do objecto, reduzindo-o meramente a algo sem vida, sem cor, sem cheiro e sem interesse. Manteve-se, por isso, fechado, para que o misticismo perdure pelo tempo. Fica a foto.
Comentários
Já agora porque será que essa região do alentejo não terá tradições no vinho?
RV
Sobre a região, que conheço razoavelmente bem (a família da minha mulher é de lá), não tem, efectivamente, muitas tradições no vinho. Razões? Sou franco, não sei.
Mas é curioso, não muito longe, em Vila Nova da Baronia, existe um produtor ja com algumas referências: Herdade das Barras. Conhece?