A actividade em si tem/teve a sua graça. Em breves minutos, e suficientes, colocaram-se, lado a lado, quatro riesling nascidos em território Niepoort. Para os amantes da causa, e do preceito, foram servidos às cegas (segundo alguns, a mãe de todas as provas - esta tirada faz lembrar um tal cacique que pontificava em terras do crescente fértil) e em jeito de prelúdio para o que vinha à posterior. A título pessoal, serviu, de uma assentada, para perceber como estavam de saúde uma quadrilha de vinhos que ainda guardo em casa, religiosamente, até um dia dar na veneta e serem abertos, todos, sem controle e desenfreadamente, como se o mundo acabasse amanhã. Na verdade, dia após dia, vou dilapidando o meu parco espólio, a um ritmo nada consentâneo com a capacidade, actual, de reposição. Crise obligé!
Agora, só, para os aficcionados e dependentes de narrações, estados de evolução ou descritores, diria que tínhamos quatro vinhos, Projectos Riesling, que se pautaram pela elegância e harmonia. Líquidos, que grosso modo, estavam calmos, aparentemente equilibados e saudavelmente frescos. Um mais lácteo e com fruta madura (Dócil 2007), outros mais melados (Colheita de 2004 e 2005) . Outro, ainda, com carácter seco, mais terroso e mais austero (Colheita 2007). As diferenças, a bem dizer, não eram significativas. Meramente questões de pormenor e de gosto pessoal. E sendo assim, preferi o Não Dócil de 2007.
Comentários
Por acaso considero que existem diferenças abissais. http://drinkedin.blogspot.com/2010/06/niepoort-projectos-2004-riesling-branco.html
http://drinkedin.blogspot.com/2010/06/niepoort-projectos-2005-riesling-branco.html
http://drinkedin.blogspot.com/2010/06/niepoort-projectos-2006-riesling-branco.html
Falta-te aí o 2007, na versão Dócil e Não Dócil.