Inesperadamente surge um vinho com estilo. Inesperadamente, porque não estava à espera, porque as expectativas eram baixas. O acto de comprar, ou de apostar, como sabem, transporta muitas incógnitas, risco inerentes. Umas vezes, poucas, compensa, outras vezes, muitas, não! O risco aumenta, quase exponencialmente, quando falamos de vinhos brancos, !?com alguma idade!?.
Jogando uma valente cartada, coloca-se em cima da mesa um Casa de Saima Reserva 2008.
Um bairradino cimentado com as castas Maria Gomes e Bical. Com a cor a tombar para tonalidades mais carregadas, com cheiros e sabores a cambiarem entre o favo de mel, a erva doce, o feno fresco, a mimosa e maçã reineta. Vivo e, ainda, fresco. A merecer muita atenção. Simplesmente um vinho branco respeitável, eventualmente pouco consensual, de estirpe mais tradicionalista, limpo de exuberâncias, e que se encontra com alguma facilmente, digo eu, numa qualquer banca comercial.
Comentários
Paulo Nunes
Um forte abraço
Rui Miguel