No meio de tantos monólogos em que participo, dou conta que tenho vindo a perder aquela incessante vontade de procurar sensações, fomentar comparações mais ou menos estranhas, quase sempre sem sentido e quantas vezes tolhidas de realidade. Mas é/era tão bom quebrar com os grilhões do convencionalismo.
Quando vasculho e remexo no baú, tal adulto em busca de memórias da criança, a face, a minha, exibe um sorriso meio acanhado. O que a ingenuidade fez e faz. Ao coberto do desconhecimento de causa, o mundo dava a ideia que podia ser conquistado por mim. Por que não se pode voltar atrás? Ser simplesmente uma criança.
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Abraço