Estava periclitante a minha ida até às rochas. Até ao maciço, até à Beira que foi Alta. Cousas de vida tendiam a prender-me por terras de Sul.
Em míseros três dias, ainda assim, consegui reavivar a memória de actos passados. Uma loucura de emoções, de cheiros e sentimentos. Captar o possível, sentir, como se fosse a última vez. Em contra-relógio.
Tempo suficiente, ainda, para encher o meu corpo com pão, chouriça, presunto e queijo. Servidos de forma deselegante, sem metria e sem regra. Apenas, com as mãos pingadas de gordura.
O vinho, esse maldito, sempre à frente, ia sendo fornecido a homens e mulheres na cadência necessária. Autêntico potenciador de conversa, de discussão, de ilusão.
Viagens pela minha terra.
Comentários
Votos de um grande 2012!!!
Aproveito para te desejar um bom ano, cheio de saude e de bons vinhos!
Era bom que assim fosse, a ver vamos.
Por enquanto estão por la, na paz e no sossego da Serra, a gozar a sua juventude.
Olha devo ir até la, no inicio de Março, para podar e ver como se estão a portar.
Se puderes, combinamos qualquer coisa para os conheceres nessa altura.
Tenho, de facto muita curiosidade em provar os teus vinhos. Melhor, bebê-los. A ver será possível. Isto para coordenar agenda familiar, profissional e enófila é preciso muita ginástica. :)
Um abraço