Apontamentos pessoais, impessoais, com sentido ou sem sentido, com curiosidades ou não. Está explicado, deste modo, o fulcro do post.
João Paulo Martins, escuso apresentações, começou há pouco a sua aventura solitária no mundo da rede. Possui um lugar limpo, claro, asseado e sem extras desmedidos. Parece-me bem. É pena, acho, não existir alguma interacção, em tempo real, entre o leitor e dono do espaço.
As feiras de vinho, tema desgastado, estão miseráveis. O Continente lidera este indigente ranking. Sem qualquer interesse em preços e opções. Salva-se, vá lá, a que decorre, ou decorreu, no Pingo Doce. Expõe um bom portefólio de vinhos, com enfoque nos dez euros. Capaz de levar ao esvaziamento, ainda mais, das carteiras. Mas sem que o Mago Gaspar o saiba.
Por falta de atenção, reparei, e só agora, que o vinho Vinhas Velhas de Luís Pato, nas versões tinto e branco, surge em botelha bojuda. Torna o vinho mais aristocrático, sem dúvida, dando-lhe certo ar de coisa mais fina e abastada. Ainda assim, não deixei de pensar na moda borgonhesa que se instalou em Portugal. Mas isso são outros cinco tostões.
E não é que nome das minhas filhas andam estampados em alguns vinhos? Quinta da(s) Maria(s), Margarida e Dona Matilde. Não havendo, deste modo, qualquer primazia de regiões.
O Dão fica muito bem à mais velha, que, tal como esta alma, assume-se beirã e amante da Serra.
O Alentejo combina, apenas, com a do meio, porque simplesmente gosta de contrariar, e muito, o patricarca. Além do mais, anda sempre à volta das saias da mãe.
Por último, o Douro que ficou destinado para a mais nova. Razões que só o avô paterno, homem do Douro Superior, saberá.
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