O postulado de hoje é curto em extensão, rápido em considerações. E eventualmente ligeiro em argumentação. Basicamente é pura constatação. Porque não existe contraditório na prova de vinhos? Ou em outros assuntos derivados?
Se hoje não se gosta, pelas mais diversas razões, de um branco, de um tinto ou de outra coisa, e temos proa em dizê-lo publicamente, porque não o fazemos quando, por um qualquer motivo, passamos a apreciar. Seria, parece-me, justo.
No sentido inverso, é claro, a premissa também é válida. Seriam, em última análise, actos reveladores de elevada maturidade enófila. Se bem que não é fácil dar a mão à palmatória e reconhecer possível erro.
Ou os contraditórios realizam-se apenas no espaço reservado pela consciência de cada um? Sempre é mais confortável.
Comentários
eu confesso que no vinho sou mais do inverso que citas. é mais facil eu amanhãdetestar um vinho que ontem gostei.
Só de me lembrar das carraspanas que apanhei à conta de Terras d'el Rei e Real Lavrador.... uiii!
E já escrevi sobre isso, mudei de
opinião para uma nota mais positiva.
Tinha-o provado em Outubro e voltei a prova-lo em Fevereiro.
Post curto em tamanho,mas de grande utilidade (chamada de consciência).
Carlos Soares
wineofus.blogspot.com