Por não ser player relevante, ou coisa parecida, no circuito enófilo, raramente mascarei emoções ou opiniões. Custa ouvir, ou palrar, palavras enfadadas de enviusamentos. Como tal, nunca tive qualquer acanhamento em assumir a estima por determinados agentes do sector. O preço tem sido, em alguns casos, o afastamento desta tabanca de qualquer referência, por muito ridicula ou incipiente que seja, a determinados vinhos. Mesmo acreditando que palavra a mais ou palavra a menos, nascida aqui não passará de simples rasto de amiba.
Na mesma proporção, e no outro lado da trincheira, estão outros que, por um motivo ou por outro, não despertaram impressões tão positivas.
Desta vez, sacudindo qualquer receio pelo uso excessivo de adjectivos e sem razão válida, não houve vergonha para subir ao púlpito e bradar sobre o vinho que vêem chapado no retrato. Cheio de brilho, maduro, de pose requintada e cavalheiresca. Vestido com fraque de seda. Houvesse mais...na minha mão.
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JP
RM