Olhando para trás reparo e constacto que estou cerceado de contradições, de passagens sem sentido, com o lombo carregado de incoerências. Na verdade, e ao fim de seis anos como blogger, tenho em carteira mais dúvidas e desenvolvi mais incertezas. Serão, quiçá, sinais de défice intelectual, de limitação pessoal que impossibilitam ter uma visão coerente e sustentada.
Na verdade, divirto-me, tal fauno, defender o que os outros atacam, rejeitar o que os outros preferem, elevar aos píncaros coisas que quase ninguém gosta. As multidões afligem. Fobia.
Adoro mangar com personagens que procuram culpas e razões da sua má sorte em silhuetas obscuras, em teias conspirativas. Mango, também, com o ressurgimento de conceitos, outrora queimados em autos de fé: o clássico, o genuíno, a pureza, a simplicidade, a tradição. O que são? É vê-los, agora, às mãos cheias afirmando que o seu é que é.
Que malvado feitio que não se dá com deus, nem com o diabo. E felizes daqueles que crêem, sem ver.
Que malvado feitio que não se dá com deus, nem com o diabo. E felizes daqueles que crêem, sem ver.
Comentários
Benditos os que tentam, benditos os que ousam, benditos os que falham, bem ditos os que arriscam, bem ditos os incoerentes que dão cor a este cinzento.Bem ditos os felizes ignorantes, (ou deveria antes dizer ignorantes felizes?). Bem dito tu por seres louco o suficiente para continuares Rei!
Já te disse que és o maior?
P.S.: Macacos me mordam se entendo o que escreves! ; )