Visita a um espaço que está intimamente ligado ao vinho ou devia estar. Acção decorreu sem qualquer marcação ou agendamento. À sorte.
Entrou-se nos domínios da Casa da Ínsua e, tal dependente em estado de frenesim, procurou-se logo por sinaléticas, setas, indicações, o que for, relacionado com vinho ou com vinha. E talvez devido ao enorme défice de visão, que é considerável, não deslumbrei qualquer marco indicativo. Mas adiante.
Espaço bonito, sem dúvida, cingido por jardins carregados de verde, cheios de vigor e viço. Vegetação frondosa. Edifícios elegantes, com aparente requinte.
Os cisnes (seriam dois?) fizeram, ainda bem, as delicias de duas filhas. Um deles baptizado, na hora, por Odete (Lago dos Cisnes).
Passeou-se pelos diversos caminhos com intuito, muito secreto, de apanhar uma simples nesga orientativa que me encaminhasse até ao encontro do vinho. E nada.
Percebe-se, acho, onde está a adega e, quase contíguo, um átrio ou telheiro ou o que for, onde está exposto uma ?colecção?, dependendo do olhar mais ou menos burguês do visitante, de charretes ou carroças.
Para entrar na ala principal do edifício, dito palácio, pediu-se licença e perguntou-se se era possível vasculhar meia dúzia de divisões. Calcaram-se algumas delas. Segundo consta, é Hotel de Charme e os hóspedes não estão para ser importunados.
Na saída, junto à recepção, lá caçei um pouco do espólio. Algumas garrafas e algumas compotas. Em exposição, é claro.
Post Scriptum: A loja de vinhos, nesse dia, estava encerrada.
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