Um blog como o Pingas no Copo, que serve para tanta coisa sem sentido e em que o desatino tende a fazer escola, consegue, por breves momentos, comportar-se como um menino do coro. Os motivos assim o exigem.
O Núcleo Duro, ajuntamento que existe há uma porrada de anos, voltou ter à mesa todos os seus membros. Este sombrio e por demais conhecido grupo tem consumido litros e litros de vinho nos últimos dez anos. Uma ode!
Francisco Barão da Cunha, autor do Enófilo Militante, Juca, Paula Costa, João Quintela, Jorge Sousa, Pedro Brandão e myself, na versão Rui Miguel, estiveram frente a frente para esvaziar, mais uma vez, um sem número de garrafas.
Não irei, porque não apetece, porque não é importante, porque bocejariam, por certo, fazer qualquer narrativa sobre cada vinho.
Deixo-vos as fotos que falam melhor que eu, e breves comentários. Apraz-me nomear, no entanto e para gáudio estritamente pessoal, um vinho do Dão, um Touriga Nacional. Marcou a noite.
Um Porto branco da Quinta da Casa Amarela. Para conhecer.
O tal vinho, Quinta dos Carvalhais, que marcou a noite pela elegância, pela finesse e sei lá mais o quê.
Um Bairrada bordalês, assim pareceu. Consistência.
Madeira presente, quiçá em demasia. Um Quinta do Monte D'Oiro com algum desequilibrio e a desiludir.
Um vinho das Terras do Sado, S de Soberanas, bem alentejano. Moderno e universal.
Um Poeira em Magnum. Maduro, pouco interessante e a faltar-lhe finura.
Soalheiro Primeira Vinhas, também em magnum, a que também não liguei por ali além.
Depois um extradordinário Bual de 1977 da Madeira Wine Company. Que alguém faça, assim que conseguir e puder, as suas descrições.
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