Que palavras? Que frases? Que adjectivos a usar? Que classificativos a utilizar? Raios, por cada dia que passa, a vontade de escrever longas narrativas decresce. Admiro a capacidade, a resistência demonstrada por parceiros de lide. Conseguem traçar, ainda, tratados organolépticos de extensão considerável. Perco-me, quase sempre, no meio de tais teias de palavras. E por isso, peço-vos perdão.
Tanta lengalenga para quê? Eventualmente para encher a folha, para ir entretendo. Sei lá! Podia ter simplesmente aludido, sem qualquer prelúdio, à excelente forma em que este vinho, da colheita de 2002, ano incómodo e menosprezado, provou estar. Acredito que bastaria. Ainda assim, atrevo-me a largar mais um parágrafo com três períodos de curta duração.
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