Mantendo o rumo traçado aqui, incapaz de prosar de forma eloquente, vejo-me, mais uma vez, sem ideias, sem imaginação. Num vazio aflitivo, delicerante, encontro-me cerceado pela ausência de vontade. Bato, em ritmo sem sentido, com os dedos na mesa. À espera...
Bebe-se um copo atrás de outro, esvazia-se a garrafa, e desta vez o álcool não consegue mais do que entorpecer, ainda mais, o cérebro. Não sai puto.
Dentro de uma Redoma de vidro fosco, tenta-se olhar para o futuro que teima ser difuso e enviusado. Que se continue, pois então, a beber.
Post Scriptum: A garrafa, e o vinho que era rosé, foram oferecidos pelo Produtor.
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