As malas estão feitas e amanhã, ou hoje dependendo da hora em que lerem ou publicarei a epistola, zarparei infelizmente para o sul. Fim.
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O Pedro Nuno continua, discretamente, a surpreender-me com os seus vinhos. |
Em jeito de comemoração, em vésperas da abalada e porque o tempo já era(é) escasso, arranjou-se meia dúzia de rodelas de enchido, umas quantas fatias, sem jeito, de queijo. Sem qualquer regra ou preceito, e sempre em cima de pão, tais condutos foram desaparecendo num ápice.
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Farinheira frita na medida certa, feita com pão, não com farinha, e levemente picante. |
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Morcela tostada. Por cada pedaço que entra na goela, aumenta a penintência. |
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Queijo da queijeira. Este foi, ainda, feito fora das fábricas. A ASAE não pode saber desta ilegalidade. |
O vinho, de Tazem, um tinto Reserva de 2008, foi limpando a boca,
cortando o unto, preparando o corpo para mais uma rodada, mais uma dose. Vinho espesso, com acidez, com peso, com fruta, com tanta coisa agradável e saborosa.
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Gosto do rótulo. Aliás, os rótulos dos vinhos da Coop. de Tazem estão limpos, sem extras despropositados. |
Depois, e depois, é coerente, joga certo, não destoa com comida de sustento. É produto da terra, desta terra e não de outra.
E, entretanto, as chaves estão preparadas para fechar a porta. Até um dia!
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