Não quero entrar em considerandos sobre o estilo deste vinho. Deixo tal reza para quem gosta de discutir o sexo indistinto dos anjos, isto é a eventual genuidade de determinados vinhos (estarei a mudar?). Por isso peço, e apenas para os interessados, que levantem aquela pequena túnica que cobre as partes menos nobres de tais criancinhas anafadas para ver quem é quem. Posto isto, avancemos.
O vinho, em causa, é poderoso, impositivo e duro. É vinho carregado, é vinho cheio. Com um cento de aromas e sabores que correram desalmadamente pela boca abaixo. Um vinho tinto que nasce, para quem não sabe, no meu Dão Serrano, terra de mãe, e como tal merece estar entre os meus eleitos. E não se preocupem com a minha parcialidade, com a minha falta de independência. É mesmo assim.
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