Um regresso. Mais um. Nesta altura poucas palavras terei para acrescentar, mas adiante.
É simplesmente local que conheço (muito) bem. Ainda assim, por cada nova investida, há sempre um pormenor novo, qualquer coisa que antes não estava e que agora está. Não há, por assim dizer, um dia igual.
É simplesmente local que conheço (muito) bem. Ainda assim, por cada nova investida, há sempre um pormenor novo, qualquer coisa que antes não estava e que agora está. Não há, por assim dizer, um dia igual.
Um relógio de sol. O tempo felizmente não parou. |
Em plenas vindimas, o cheiro dos lagares, da uva esmagada pulverizava as cercanias. Na vinha, mulheres e homens em ritmo cadenciado iam colhendo as uvas: Baga, Alvarelhão, Trincadeira, o que fosse.
Trincaram-se bagos, sentiram-se as diferenças: uns mais doces, outros menos. Uns mais ácidos, outros mais neutros. Indiciavam, aqueles que vinham da Vinha Velha, boas perspectivas. Teremos, pois então, bom vinho.
Salta-se para a adega. Hora de prova, do que está em cuba, em casco, em depósito. O que houver. Os brancos estão, assim pareceram, mais tensos e mais frescos. Firma-se a ideia que serão no futuro vinhos menos polidos e mais austeros.
Promete. |
Com cheiro inebriante. |
Somontes? ou Passarella? |
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