É surpreendente não se (voltar) falar destes vinhos. Aponto algumas razões para tal: fora de moda, não são modernaços no rótulo e podem ficar mal numa mesa. Depois qualquer pretenso enófilo pindérico, teso que nem um carapau, acha, na sua brilhante cabeça, que beber um vinho com este nome, com este rótulo ou por este preço (menos de três euros) é algo que quer esquecer, apagar com corrector.
Por que para se ser respeitado, outros vinhos terão de se beber, mesmo que a carteira fique hipotecada. O interesse é mostrar o maior número de novidades aos amigos. Tipo galões ou medalhas. Quantas mais melhor.
Pois então, este vinho, um clássico do Dão das Caves de São João, surpreendeu e muito. Vinho fresco e tenso, seco e extremamente citrino. Vinho com elegância.
É ligeiro, mas presente, com estilo. E tudo por meio tusto. Não estão contentes? Epá, eu estou muito. E digo mais! Até guardaria algumas garrafitas para ver no que dava.
Comentários
http://adegadosleigos.blogspot.pt/2011/05/porta-dos-cavaleiros-reserva-2008.html
http://www.airdiogonumcopo.com/2011/06/porta-dos-cavaleiros-reserva-2008.html
http://ricardobernardo.net/porta-dos-cavaleiros-2007/
Todos eles de 2011.
E agora uma provocação: não terás sido tu quem só o descobriu agora?
depois aqui
http://pingasnocopo.blogspot.pt/2008/08/porta-dos-cavaleiros-do-colheitas-2005.html
e mais aqui
http://pingasnocopo.blogspot.pt/2009/03/porta-dos-cavaleiros-dao-reserva-2007.html
A questão é que, estes vinhos merecem ser comentados. Tem uma história enorme e as Caves de São João estão novamente a impor-se. Mrecem ser revisitadas
Pela minha parte digo-te que a capacidade de mostrar a maior variedade possível faz com que alguns continuem a escapar. E quem se faz mostrar menos e chama menos a atenção com coisas novas ou diferentes acaba por ser prejudicado.