Será, por certo, das maiores bacoradas que alguma vez pronunciei aqui nesta tarimba blogueira e como tal, acredito piamente que será momento de elevado grau de comicidade para quem estiver a ler o sermão de hoje.
O dito |
O nome que titula a homilia, como todos deverão saber, é respeitado entre vinhos brancos, na generalidade, e entre alvarinhos, em particular.
É, também, vencedor crónico de provas, concursos e actividades similares. Desejado e admirado por todos nós, sendo-lhe reconhecida a elevada relação entre a qualidade e o preço que custa.
Alguns dos pares em competição. |
O dito |
A porca torceu o rabo para mim, por isso referi bacorada lá atrás, é que tal vinho confrontado com outros pares, também vinhos brancos varietais, foi baptizado insistentemente de Sauvignon Blanc, tal era, julgava eu, a quantidade de cheiros e sabores com sotaque francês que o dito exibia. Tinha que o ser, não podia ser outra coisa. A teima, que não era só minha, durou até à derradeira revelação do rótulo, caindo, então, sobre a mesa, uma expressão de desilusão, de desalento, o que seja: Era mesmo um Alvarinho e eu fiquei baralhado.
Comentários
Sem perceber ponta do assunto, no meu caso, e antes de ver o rótulo, que continuaria a jurar que se trataria de um sauvignon blanc.