Vinho que exemplifica, na perfeição, a importância da expectativa. Assumo, não estava à espera de muito, ou, para não magoar alguém, não estava à espera de ficar (muito) surpreendido. Seria, na certa, mais um vinho bem feito, entre tantos que se podem encontrar.
A verdade, pura, é que este tinto, Reserva de 2010, vindo daqui, foi capaz ao longo de uma noite chuvosa, ventosa, escura e solitária, em que fantasmas e vampiros celebravam ruidosamente, limpar as feridas, amenizar as mágoas, tirar-nos do canto negro. Deu vida, ao corpo, tal era a ligeireza, tal era a alegria, tal era a simplicidade. Bem dito vinho.
Copo e mais copo, foi amaciando o mal-estar, foi aliviando o pesar. O vinho, caramba, era, sem dúvida, um belo vinho. Elegante, suave e leve. Simplesmente, um belo vinho.
Comentários
"Um vinho base, com boas notas de fruta ligeira mas com os cítricos no sítio, limpo e agradável. Boca condicente e uns parâmetros físico-químicos a condizer."
Desculpem mas isto só para rir, lololo como é que alguem que escreve isto!!!!!!!!!!
Paulo Mota
E este comentário vem aqui parar porque o dito sr. apaga os comentários que não lhe agradam, reconheço que não fui muito correcto ao colocar "lololo" na apreciação que fiz mas julguei que dai resultasse alguma interpelação sobre a miha intervenção.
Estimado pingus não me venha falar em sensações de quem o provou isto é demais!
È logico que vir deixar este comentário aqui também é obra de um acaso probabilístico.
E é óbvio que essa douta crítica maliciosa vem de quem sabe ler e interpretar texto. E provar vinho! Principalmente de quem já provou muitas base espumante.
Este comentário será filho único e serve apenas para lamentar que um espaço como este se veja conspurcado por tamanha maledicência. O seu autor não merece e os seus leitores menos ainda.
Deixo ainda o reparo de que o vinho em questão não foi feito por mim mas sim pela Eng. Sofia Catarro e pelo Eng. Vasco Miguel. Eu tive apenas intervenção, junto com eles, no processo de tiragem (que é aquela parte em que o vinho vai para a garrafa com as leveduras e o açúcar!).
Reposta a verdade, deixo um convite ao exímio provador para que me visite. Saberá bem onde. Terei muito gosto em dar-lhe a provar uma ou duas bases espumante e juntos poderemos discutir a validade de aromas ligeiros com citrinos no sítio (que presumo ser a parte por onde conseguiu pegar!). Os meus contactos estão no meu perfil de facebook (http://www.facebook.com/hugo.mendes.735)
Na impossibilidade de me mostrar anónimo ou encontrar belos pseudónimos, despeço-me assinando.
Hugo Mendes
Em segundo lugar e contrariamente à imagem que o sr. Hugo Mendes está atentar colar, desta ser uma questão levantada por um bloger recalcado está muito enganado, apesar de ser desde á muito um apreciador de vinhos, até poderia dizer encartado, não me vejo na pele de bloger, mas tenho alguns e bons amigos que o são, talvez por isso tenha levantado esta questão, fico incomodado com a sua constante arrogância e pretensiosismo infundado, chegou aqui de mansinho no entanto é vê-lo. Frase sua “em luta contra um conjunto de bloggers”.
Em terceiro lugar, AQUI! Claro por ser um blog com visibilidade e por que contrariamente ao que apregoa você não gostou do “lololo” do meu comentário e apagou-o do seu blog. “Oportunistas e mal-intencionados” há em todo o lado, mas também há gente que se arma em paladino das boas intenções, que no fundo só querem destaque pessoal, basta prestar atenção à forma maliciosa com que você habitualmente se refere aos bloger’s mesmo apesar destes tontamente o considerarem um amigo, mesmo aqueles com que você não se identifica não são tão maus como você os quer pintar, aprenda aprovar com eles e respeite-os, você como provador daquilo que faz ou melhor daquilo que ajuda a fazer é pior do que qualquer um deles.
Normalmente quem divide para reinar acaba sozinho, vai uma aposta?
Paulo Mota