Em jeito de preparação para a entrada no túnel, nada melhor que festejar o que já não volta. Que não tem retorno. Como tal, que se abram vinhos, espumantes, que se coma e que se faça amor. A caminhada vai ser longa, áspera, tenebrosa e negra. Que se vivam, quem puder e quem quiser, os últimos momentos de uma época, de um estilo e forma de vida e de viver. Teremos, por certo, muitas saudades.
De copo bem alto, a transbordar pelos dedos abaixo, gritemos estrondosamente, expelindo todos os males, fantasmas, dores e amarguras. Recordemos os idos, saudemos os vindos.
Que se viva de forma desbragada a contagem decrescente, com este vinho, ou com outro do género, que não se vai mal! Nada mesmo.
Post Scriptum: O Vinho foi oferecido pelo Produtor.
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