Quinta da Romaneira

Há muito, perdi a conta, que não bebia um vinho do Douro, daqueles grandes. Na verdade, tirando uma outra tirada andava afastado dos vinhos do Douro. Sem razões, sem justificações. Apenas amoques sem sentido. Há quem diga que são resultado de delírios, de puras alucinações, manias. É, basicamente, a minha vida.


Em dia de irritação, o reconforto da alma veio com um copo deste vinho. Vinho que só conhecia da literatura e pouco mais.


Não (me) interessa perder tempo ou ocupar linhas virtuais, do vosso monitor, sobre estilos, se tem isto ou aquilo, se é genuíno ou não, se reflecte o terroir ou não. Interessa (me) dizer-vos, e apenas, que é um grande vinho. Um vinho com estilo, com classe, com requinte, aqui ou noutro lugar do mundo. É, felizmente, vinho português e do Douro.


Foi vinho que, felizmente, controlou a teimosa chama, cerceando-a. Bem-haja.


Comentários