Comprar um dito normal colheita datado de dois mil e cinco, não é, perdoem-me, facto usual. Pelo contrário, procuramos, sempre que possível, a versão mais moderna, mais recente. Diz a tradição que vinhos colheita, de entrada, "normais" não estão delineados para durarem, aguentarem mais do que dois, três anos no máximo.
Este, contrariou todas as tendências, porque simplesmente estava vivo, arisco e fresco.
É exemplo, cabal, de que pode-se beber um vinho para o day by day, por menos de quatro euros, desviante do que se espera neste patamar de preços. É vinho para comida de sustento, de Inverno e de aconchego. Vinho para o porco grelhado ou assado, bacalhau cozido ou assado, borrego guisado ou assado, para os enchidos, para as batatas e para as couves.
Comentários
Tem naturalmente razão, quando diz que o risco é menor, para si, quando compra vinhos do Douro. É normal, porque conhece mais, porque sente-se mais à vontade :)
Outra aspecto que refere, e que concordo, é que os interesses locais sejam partilhados, coisa que não acontece, infelizmente.
Obrigado pelos seus comentários, não se acanhe e pergunte, questione, fale :)
Um abraço
de facto conheço mais vinhos do Douro, porque tens mais oferta nos hiper, nas garra feiras, na pequena e grande distribuição, porque "alguém" promoveu a Região como um todo, e claro porque o Vinho do Porto é uma enorme alavanca de tudo resto. O Dão, julgo que falta definir o que quer como um todo, como região. Os bons produtores do Dão têm sucesso de forma individual, porque é que não conseguem promover a Região como um todo?! Porque não conseguem ter a mesma quantidade de vinhos nas prateleiras dos hiper? Porque não aparecem nos programas de TV da especialidade? E dentro da região do Dão, não existem várias sub regiões com características próprias e vinhos diferentes? São apenas desabafos de quem esta longe do Dão e que lhe reconhece potencial.Cumprimentos
Tenho uma garrafa de Ribeiro Santo Tinto 2009, estará bom para beber?IL