E por que continuo com espumantes, apraz dizer, antes da ordem do dia, que faz imenso tempo que não bebia um espumante desta Casa Bairradina. Posto isto, há qualquer coisa de novo e de diferente neste articulado.
E sem qualquer ideia formada, nestes últimos momentos, têm caído torrentes deste vinho no meu copo. Um espumante Bruto e só com Baga. Sabe bem, diachos.
Cor completamente inusitada. Saudavelmente diferente e hipnotizante. Olha-se, mira-se e observa-se. Só a cor, por si só, faz perder segundos, minutos. Que se olhe, portanto. Retenham-se.
Joga, e bem, com a nossa comida, limpa o palato e preenche-o com sabores frescos e vegetais. Comida e bebida, bebida e comida num jogo constante de sabores e cheiros. Sem vencedores e sem vencidos.
Um espumante que parece ter sido arquitectado a partir de conceitos (bem) portugueses e genuinamente bairradinos. Alguma coisa contra? Não, pelo contrário. Por isso, que viva a tradição, que é coisa que se esquece e que se renega, infelizmente. O resto, perdoem-me, são devaneios de filósofos desterrados e sem terra.
Post Scriptum: O Vinho foi oferecido pelo Produtor.
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