Hum...um ensaio, um branco, um vinho de Filipa Pato. E há muito tempo que não bebia nada orquestrado por esta miúda. Havia sempre qualquer coisa que se interpunha pela frente e desviava a minha atenção.
E desta vez, peguei nela, na garrafa, e ao coberto de um acto repleto de sofreguidão, embarquei com ela para a mesa. Tinha que ser bebida logo e sem falta. A vida anda cruel (de mais) para guardar, para armazenar vinho. Que se beba, que se beba com (muita) fartura. Que se alimente a gula. Que cresça desmesuradamente até o corpo não aguentar mais.
E sem mais nem menos, tinha ali um vinho sóbrio, carregado de (muito e bom) carácter (que, por vezes, me falta, segundo consta). Um vinho para homem, feito por uma mulher. Livra, que a pequena não brinca em serviço. Não é vinho apara agradar a todos. É vinho branco que parece vinho tinto.
Comentários
Seu comentário final, de que não é vinho para agradar a todos, já me instiga. Gosto desses vinhos! E quando menciona que é branco que parece vinho tinto, me remete aos ótimos brancos espanhóis, como os Tondonia. Sem dúvida quero experimentar esse FP!
Abraços,
Flavio
ps. Removi o último comentário, pois tinha um erro de grafia.
Como as coisas mudaram :)
Abraço e obrigado Flávio
Achei-o cheio de personalidade, com aquelas arestas que a intriga tem. No meu copo durou pouco e lamento-me, hoje, não ter adquirido mais uma ou duas garrafas, para atestar sobre esta genica no futuro.
Um bem haja.