Não vou falar de vinho, não apetece. Vou apenas reproduzir imagens da minha terra, da terra do meu povo. A terra mater.
São imagens encharcadas de uma beleza dura e crua, mas imensamente cativante. Olho para elas e o tempo parece parar ou recuar. Faz lembrar tempos, outros tempos que passaram. Deste lado, onde ando, tenho inveja por não partilhar a crueza da natureza com a minha tribo.
E apesar de ser cedo, de o dia ter acordado não há muito, sei que logo à noite beberei um vinho, que será do Dão, da minha terra e brindarei a vós que estais bem longe de mim.
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Abraço