Apetece dizer que andamos (todos) a voar sobre um enorme ninho de cucos. Um bando de loucos na presença de um boticário, de um físico, de um médico, tentando provar que se é mais esclarecido que o companheiro do lado ou que a doença de que padece não é socialmente limitativa. Apesar das tentativas, os nossos comportamentos teimam a roçar a insanidade mental e algumas das palavras que populam por todos os recantos (desta piquena territa) soam a estranho.
E numa sala de loucos, lá andamos aos encontrões em busca sabe-se lá do quê. Epá qualquer coisa que dê para mostar que se é menos insano que o outro, que tem menos eno-distúrbios mentais ou que precisa de menos eno-prozac.
E a porra da coisa é que se diz, também, que é tarefa herculeana encontrar ou beber, sei lá, vinhos que sejam diferentes (livra que está repetitivo), como se tudo estivesse escondido. Vinhos que potenciem sensações porreiras, emoções pouco habituais.
E sem alongar-me, em mais nada, porque as paredes apesar de almofadadas, podem magoar, está aqui um vinho que é grande. Que surge por todos os lados, que oferece diversidade, que não é uniforme, que é divergente e que, vejam lá, não é (muito) caro.
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