Não sei porquê, mas algo empurrou-me para um post, sem ter nada delineado em mente e sem saber por onde começar, por onde continuar ou por onde terminar. Sabia, apenas, que este vinho merecia ser (re)apresentado ao mundo. Um vinho branco, mais uma vez, com dez anos. E já agora, para vos enquadrar, há um homem, chamado de Pedro Brandão, que tem o hábito estranho, mas saudável, de todos os anos, oferecer-nos vinhos brancos com dez anos. E, curiosamente, com certa inclinação para vinhos do Dão. E, aqui publicamente, dir-vos-ei que a enofilia ganharia muito com o regresso, às lides, deste homem. A sua simplicidade na análise, o seu descomprometido com tudo e com todos é por demais evidente. Fazes falta!
E o vinho? Um vinho que se portou docemente na boca, que untava os lábios, que suavizava a garganta. Um vinho branco que botava cheiros bonitos por dentro da sala. Um vinho que valia por si mesmo. Um vinho para enamorar, sei lá mais o quê...
E meu caro Pedro, peço-te que continues a agraciar-nos com a tua forma de ver o mundo (do vinho). Espero que para o ano, voltemos aos brancos com dez anos. Serão, por certo, os brancos de 2004. Entretanto, sai do teu retiro, vá lá, não custa nada ;)
Comentários
Mas muito obrigado pelas palavras, não nego que me deixaram com a emoção à tona.
Grande abraço
Grande abraço