Um retorno aos vinhos da Quinta da Fonte do Ouro. Depois de um longo e inexplicável distanciamento, aqui aludido, regressa-se mais uma vez a estes vinhos do Dão, que brotam paredes meias com a Barragem da Aguieira.
Comparando com o Encruzado da colheita de 2010, que na altura pareceu ter estilo e interesse, o Encruzado de 2011, surge, assim julgo, mais sério, mais tenso, mais austero, mais masculino. Tenho a ideia, a minha, que surge mais Dão, menos simbiótico, mais comprometido com os ditames da região. A titulo pessoal, gostei da presumível derivação, da eventualmente mudança. Só ganhou carácter!
Posto isto, resta-me dizer que estou, que fiquei, contente com o vinho. É, acima, de tudo um Encruzado do Dão. É preciso mais? Não.
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