Se houve, em tempos, vinho com muito interesse o Quinta das Maias Barcelo foi um deles. Com interesse para quem é, pois claro, desvairado seguidor das coisas do Dão. Um vinho que infelizmente não foi mais reeditado. Terá tido duas, três, quatro edições? Quantas? Um vinho estreme de uma casta que rareia, quase desconhecida, quase extinta. Quase perdida.
E sem saber, foi-se confrontado com um vinho branco (do Dão) com dez anos em cima do pêlo, feito com a tal casta que (quase) ninguém conhece ou que pouco se sabe, cheio de força, de vitalidade, carregado de muitos aromas e sabores. E vedado, vejam lá, por uma rolha sem qualquer sinal de decadência, de envelhecimento. Perfeita, como nova.
Um vinho, aquele que estava na garrafa, que se mostrou adulto e maturo, afastado da morte. Eventualmente, resultado da feliz combinação dos factores: sorte e felicidade. Hum...será?
Comentários
Lembro-me, na altura, o RF ter feito comentários positivos a este mesmo vinho.