O interesse deste post servirá, por certo, apenas ao um por cento de loucos do vinho. Interessará aos que acham graça, piada, que dão valor a pequenas notas, a pequenos apontamentos sobre vinhos que não existem, que não se tem conhecimento, que estão longe do pensamento de cada um desses loucos do vinho.
Em dia, não muito distante, e enquanto calcorreava o chão da Quinta dos Carvalhais, é-se surpreendido no meio de uma biblioteca de barricas, com vinhos que jamais suponha existir. Autênticos volumes raros, guardados numa ala especial. Havia por ali qualquer coisa de exclusivo, de tese, de ensaio.
Local onde se encontram os compêndios mais raros. |
Loureiro de 2004 |
Verdelho de 2006 |
Encruzado de 2005 |
Jamais pensaria que estivessem guardados, sigilosamente arrumados lotes, de Loureiro, de Verdelho, de Encruzado, com respeitosas idades. Idades que apontariam, por certo, para alguma decadência, para alguma senilidade.
Desde o Loureiro, da colheita de 2004, passando pelo Encruzado, um ano mais novo, terminando no jovem Verdelho de 2006, foi-se confrontado com um conjunto de cheiros e de sabores que ultrapassavam qualquer sensação de decrepitude. Vinhos de antologia, vinhos de espanto, vinhos de contemplação. Vinhos para ficarem retidos na memória e recordar sempre que possível.
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Cumprimentos,