Bebermos um vinho aparentemente descomprometido, naqueles dias pesados e pesarosos, alivia a carga da labuta diária. Muitas vezes, somos confrontados, sem esperar e sem saber, por um conjunto de sensações, de estímulos, de sabores e de cheiros que não se esperava.
São estes vinhos que fazem acalmar, que amaciam os músculos, que sugerem que a vida poderá ser um pouco menos dura, um niquinho mais alegre. Vinhos despedidos de pretensões, de pantominices. São francos, são sinceros, são honestos. São o que são.
São geralmente vinhos frescos, cristalinos, amenos e perfumados. Vinhos que acompanham os momentos finais do dia, o entardecer, o anoitecer, que desenrolam o fio da meada e desenrodilham alguns dos nós que teimam perdurar. Vinhos que fazem falta.
Post Scriptum: O Vinho foi oferecido pelo Produtor.
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