Cheguei ao fim da semana. Resta-me, agora, largar as coisas pelos cantos, deixar aqui e acolá todos os resquícios da semana de trabalho. Quero desligar de tudo. Limpar a memória, apagar desilusões e mágoas.
Abri uma garrafa, olhei para o vazio e fui bebendo. Julguei que estava em outros lugares. Suspirei, relaxei, esvaziei. E, entretanto, o vinho foi correndo para o copo. Fresco, suave e descomprometido.
Mas as saudades não desapareceram. Faltavam-me, e ainda faltam, os sons e odores da (minha) terra. Talvez para a próxima. Bom fim de semana.
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