Pensei, e ainda penso, no que deveria escrever para acompanhar com dignidade as ilustrações que escolhi para este post. Procurei, e ainda procuro, palavras que façam jus ao vinho. Que sejam o puro reflexo, um mero prolongamento dele.
E por muito que rode com o copo, rodopie o líquido, pense e vasculhe, as palavras soam literalmente a vazio, a qualquer coisa sem sentido. Está-se, estou, literalmente preso. Preso por que sim, preso por que se está apaixonado por ele. Olhamos, miramos e pensamos. Pensamos no quê? Que o vinho, este mesmo, eventualmente não quererá, nem precisará de grandes enunciados. Por isso, por que complicamos? Por que adulteramos?
E por que não consegui, por que não fui capaz, por que estou demasiado envolvido com ele, pois viu-o nascer, gatinhar, caminhar e tomar o seu rumo, restou-me simplesmente adorá-lo, só mais uma vez. Só mais uma única vez. Até um dia!
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Abraços,
Flavio