Não sei se é hábito acontecer-vos, mas curto imenso quando acerto na mouche ou quando ando lá (muito) perto. Dá-me um gozo terrível apontar o dedo, carregado de convicção, a um vinho, gostar dele, e dizer no fim: É Beltrano ou Sicrano, Vem daqui ou de acolá. Fico inchado de vaidade e cagança.
Desta vez, e por causa deste vinho que figura o post do dia, não tive qualquer pejo em afirmar preto no branco: É do Dão e tem (quase) de certeza encruzado. Tiro limpo, certeiro e sem mácula.
Parecia um daqueles putos, que fui, quando acaba de marcar um golo na baliza da turma adversária ou da rua do lado. Com tanta derrota, com tantos falhanços, com tantos erros, um momento destes soa literalmente a campeonato ganho.
Comentários