Em plena Silly Season, pouco há para dizer e pouca vontade existe para detalhar qualquer opinião. Tenta-se, esforça-se, mas a porra da cabeça não dá para mais. Agudiza-se o estado de letargia mental que (me) assola sistematicamente, dia após dia, semana após semana, mês após mês.
Por estas alturas, ainda calcorreio terras abaixo do Tejo e por isso vou riscando na parede da cela, os dias que faltam para dar o salto para mais além.
E por que tarda a chegar o dia, socorro-me de vinho da terra. Socorro-me dele, para injectar forças e ânimo para sobreviver aos derradeiros dias.
Vinho que gosto, que aprecio, pelos motivos mais inexplicáveis, pelos motivos mais emotivos. E pouco importa, se daí vosso lado, fiquem embuchinados, saturados da constante ladainha que imprimo aqui. Quis beber mais uma vez, amizades, emoções e recordações. É que assim, acreditem, vai ser bem mais fácil, ou menos penoso, sobreviver aos últimos dias cá em baixo.
Comentários
Será que esteve em madeira de vinático, madeira com origem no Brasil e que há um século era frequente entrar na composição das grandes dornas? O Pera Manca sai sempre das mesmas dornas...
Cumprimentos