O que este bendito post vos trará de novo? Eventualmente nada. Serve, antes de mais, como acto de contrição público. Foi absurdo e autêntico disparate ter votado ao esquecimento os vinhos da Quinta da Pellada.
Penso que já o disse, mas volto a repetir mais uma vez: conheço a entrada, aquele portão. Foram muitas as vezes que andei ali perto, mas jamais tinha entrado nas catacumbas, onde pontifica a adega, espaço onde repousam, sem ninguém desconfiar, barricas e mais barricas carregadas de vinho, de ideias, de pensamentos sobre o que deve e pode ser o vinho e a vinha do Dão.
Diria, sem qualquer pejo, receio de exagero ou provincianismo exacerbado, que tais cascos são, antes de mais, baús carregados de tesouros.
Olha-se em redor, e todos eles, os tais ditos baús, dizem qualquer coisa, qualquer coisa que por vezes soa a enigmático, a indescritível. Outros, pelo contrário, soletram sílabas bem conhecidas, bem identificáveis.
Comentários
Abraços,
Flavio
O Dão e a Bairrada sempre tiveram ligações. Os grandes garrafeiras das Beiras, dos anos 60 e 70, eram edificados com lotes provenientes destas duas regiões.
Actualmente, só o Álvaro Castro é que a utiliza com muita regularidade, sendo que nas vinhas velhas de outros produtores a haverá Baga, entrando nos blends.