Surpresas ainda existem! Pelo menos, para mim. E isso basta-me. Sem esperar, sem o procurar, dou com as ventas a olhar para este vinho: mais um Encruzado. E depois? Nada, não me chateio.
Fazem-se todos os procedimentos normais: abre-se a garrafa e verte-se para o copo, para a taça. Tudo o resto são mariquices sem sentido que só servem para impressionar os impressionáveis.
E o vinho, o tal líquido que estava encerrado na garrafa? Sério. Um vinho (muito) sério. Diria que era, ou é, um vinho sénior. De estatura e com estatura. Surpreendeu-me, muito, pela saúde, pela enorme frescura que apresentava.
Não queria alongar-me em palavras demasiadamente elogiosas, há o risco latente de cair no ridículo, mas atrevo a afirmar, perdoem-me, que este Encruzado de Oliveira do Hospital terá sido umas das maiores revelações dos (meus) últimos tempos. Exagero? Que seja, que seja.
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