Num época em que estamos (todos) sem graça, sem qualquer piada, sem qualquer interesse e chatos que nem raios, apetece entrar em diálogo com um blogger. Coisa rara, porque blogger sério e distinto não gosta de coisas destas.
O vinho que ilustra a homilia de hoje ou de amanhã, ainda não decidi a data da publicação, foi comprado, então, por que alguém, durante dias a fio, azucrinou-me a cabeça, enaltecendo as suas virtudes, as suas qualidades, a sua gulodice. E tudo por menos de quatro euros. Tínhamos, portanto, o enredo montado.
E em dia que apenas apetecia esvaziar, beber copo atrás de copo, deixar de pensar, comer comida prozaica, abriu-se o dito vinho. Abriu-se e bebeu-se literalmente. E só quase no fim de tudo, se reparou que havia uma medalha de recomendação.
Oriundo da Quinta que agora pertence ao universo Niepoort e onde estão guardados os novos projectos da Bairrada e do Dão, este vinho cumpre perfeitamente o desiderato: Bebe-se muito bem, sem que se fique farto dele. Deve-se dizer mal? Claro que não. Por isso, Jorge, valeu a dica.
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