Um vinho em que o nome se deve à esposa de Joaquim Coimbra: Maria João Almiro. Feito o esclarecimento e porque, como devem ter reparado, a paciência anda curta, resta-me de uma assentada e de forma directa, linear e sem qualquer rococó, dizer-vos que tinha muita expectativa em beber este vinho. Tinha, porque os comentários que circulavam pelo meio eram muito abonatórios, porque espicaçavam a curiosidade. A minha.
E durou pouco tempo, nas minhas mãos, a garrafa fechada. Em poucas horas, matou-se o desejo.
E? Vinho muito fresco. Vinho do Dão com carácter, com um perfil bastante gastronómico, que parece quase não ter fruta. Vinho que vai aguentar uma boa porrada de anos em cima dos ombros, sem decair. Um vinho que cumpre o desiderato de quem pretende vinhos assim. E influenciado, ou não, pouco importa para o caso, afirmo que gostei francamente dele. Ponto.
Post Scriptum: O Vinho foi oferecido pelo Produtor.
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