Devemos assumir que há nomes bem esgalhados para determinados vinhos. E digam o que disserem, vociferem de forma que entenderem, mas nome e rótulo são importantes no acto da escolha. Talvez não devesse ser assim, mas é. Mas há remédio pra isso: gastem um pouco de tempo para pensar no nome e no rótulo, que a coisa é capaz de ajudar um pouco.
Feita a introdução, devo dizer-vos que sou um seguidor apaixonado da cultura celta, de tudo o que rodeia este povo que, segundo consta, também povoou o território de Portugal, principalmente nas regiões a norte do rio Tejo (digo eu). E este vinho com o nome de Druida alude, sem dúvida, ao imaginário celta: ao rei Artur, ao Viriato, a William Wallace, a Boudica, ao Astérix que também era celta.
A própria estória montada em redor deste vinho ajuda a aumentar, ainda bem que o faz, o desejo em consumi-lo, em bebê-lo, em conhecê-lo. E quem diz que uma boa estória não ajuda, perdoem-me, estará redondamente enganado. Será antes, perdoem-me mais uma vez, sinal de incompetência.
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