Perdoem-me a mal disposição, perdoem-me o vinagrete do dia, mas não vou conseguir evitar. Logo aviso, em jeito de precaução, que poderá haver excessos de linguagem, conclusões precipitadas e sei lá mais o quê.
Abri este vinho. Aliás, comprei e bebi no próprio dia. E por causa disso, ainda procuro razões plausíveis para tamanha atitude e não as encontro. Talvez tenha sido por saudosismo: Quinta do Carmo. E pouco mais.
Abriu-se a garrafa e saltou rolha sintética, coisa bem adequada para um vinho que ostenta nome grande. Tudo, como disse, adequado. Sobre o resto, pareceu-me um vinho que bastardiza o nome, que o vulgariza, que lhe dá um ar de comum e pretensioso, tal nobre teso, trivial e sem grande graça. Pior é que custa mais de sete euros.
Comentários
Abraços,
Flavio
Ps. Confesso que tenho menos resistência às screw caps que às horrorosas rolhas sintéticas.
Se a ideia é preservar a juventude de um vinho a todo o custo, muito mais facilmente me inclinaria para uma screw-cap...
Vinho português com screw-cap em lugar da rolha de cortiça portuguesa é crime de lesa-pátria.
E o atual Quinta do Carmo não merece mais do que a screw-cap
Flávio, os tintos não estão (muito) melhores (para mim).